HISTÓRIA DO GIR LEITEIRO EM VÍDEO

O Gir é uma raça zebuína. Portanto, é originária da Índia, das regiões de Gir na Península de Kathiawar. Juntamente com as raças do tipo Misore, ao sul, e as raças das regiões montanhosas, ao norte, é considerada de criação mais antiga. Os primeiros exemplares da raça Gir, provavelmente, devem  ter sido  introduzidos  no Brasil  por volta de  1906,  em uma das importações efetuadas por  Teófilo Godoy. No entanto, o Sr. Wirmondes Machado Borges,  criador no Triângulo Mineiro,  afirmou ter sido ele  o introdutor  da raça  em nosso país em 1919.  Mais quatro  importações da Índia, ocorridas em 1930, 1955, 1960 e 1962, foram extremamente importantes para a formação do Gir brasileiro.FONTE: http://www.acgz.com.br/secao_racas.php?pagina=5

Fazenda Estrela do Sul - Nova Módica - MG - Desde 1951.
"PRODUZINDO LEITE A PASTO"
Filiada à Associação Brasileira dos Criadores de Zebu - ABCZ


CONTATO
fazendaestreladosulmg@yahoo.com.br
WhatsApp (31)999922851

Missão
Selecionar o rebanho Gir leiteiro e Girolando para a produção de leite a pasto com produtividade e sustentabilidade, gerando lucro e respeitando o meio ambiente.

Visão                                                                                                                                                        Seguiremos selecionando o nosso rebanho utilizando a genética de primeira linha das raças Gir leiteiro e Holandesa, formando fêmeas girolando de alta capacidade para produzir leite a pasto.


Foco no negócio:
Venda de tourinhos Gir leiteiro PO registrados e
novilhas girolando 1/4 a 1/8 Hz, ótimas para produção de leite a pasto!
Fertilização In Vitro (FIV) e Tranferência de Embriões (TE)

      A Fazenda Estrela do Sul iniciou a Fertilização In Vitro (FIV), acelerando a produção de animais Gir leiteiro geneticamente superiores. A Produção de Embriões in vitro (PIV) envolveu as seguintes etapas: Aspiração Folicular (OPU) de doadoras Gir leiteiro oriundas de selecionadores tradicionais, com excelente produção (ver quadro a seguir), Maturação Ovocitária in Vitro (MIV), Fertilização in Vitro (FIV), o Cultivo in Vitro e, finalmente a Transferência de Embriões para as receptoras girolando em 05/04/2013. Após 64 dias, foram confirmadas as prenhezes após o ultrasson. No mês de janeiro de 2014 nasceram oito bezerras: JDNM 14 - VAIDOSA FIV DE MÓDICA; JDNM 15 - GRACIOSA FIV DE MÓDICA; JDNM 16 - TERNURA FIV DE MÓDICA; JDNM 17 - PAISAGEM FIV DE MÓDICA; JDNM 18 - ORQUIDEA FIV DE MÓDICA; JDNM 19 - PRIMAVERA FIV DE MÓDICA; JDNM 20 - SINAPSE FIV DE MÓDICA; JDNM 21 - RUBI FIV DE MÓDICA. Em 18/06/2013, fizemos outro lote de implante de embriões Gir leiteiro. Nos meses de março e abril de 2014 nasceram oito bezerras e dois bezerros: JDNM 22 - AMETISTA DE MÓDICA; JDNM 23 - LUXÚRIA DE MÓDICA; JDNM 24 - JADE DE MÓDICA; JDNM 25 - PÉROLA DE MÓDICA; JDNM 26 - MORENA DE MÓDICA; JDNM 27 - ROMANA DE MÓDICA; JDNM 28 - SKANK DE MÓDICA; JDNM 29 - TOSCANA DE MÓDICA; JDNM 30 - SULTÃO DE MÓDICA; JDNM 31 - VENEZA DE MÓDICA.


NOVILHAS GIR LEITEIRO FIV/TE 2014
BEZERRAS GIR LEITEIRO FIV/TE 2014

ANIMAIS GIR PO DA FAZENDA ESTRELA DO SUL

Alvará Cocho D`Água – LMT 23 - Nasc.: 25/10/2006 - Peso: 903 kg - Kappa Caseína: AB - Beta Lactoglobulina: AB - Touro Gir leiteiro PO (FIV/TE) do plantel da Fazenda Estrela do Sul - Filho de CA Sansão (1° do Ranking ABCGIL/EMBRAPA 2006, 2007, 2008, 2010, 2011; 2012; 2013. 1° do Ranking ABCZ/UNESP 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013. Neto materno de Radar (1°do ranking ABCZ/UNESP 2005, 2006, 2007 e 2008). Neto paterno de Everest (1° do Ranking ABCGIL/EMBRAPA 1993). Filho de Manhosa TE dos Poções (Radar x Paquera), lactação de 6.599 kg de leite em 365 dias e valor genético de 1.775,4 kg. É irmão próprio (Sansão x Manhosa) de Atleta Cocho D`Água, É irmão próprio (Sansão x Manhosa) de Atleta Cocho D`Água, 2° do Ranking ABCGIL/EMBRAPA 2018; Atlanta Cocho D`Água (lactação oficial ABCZ de 8.588 kg) e Alba Cocho D`Água (lactação de 10.806 kg).

Beleza Cocho d´Água - LMT 38 - PTAL 435,42 kg (ABCZ) - PTAL 567 KG (Igenity) - Kappa Caseína: AB - Beta Caseína: AB - Beta Lactoglobulina: BB - Filha de Bem Feitor Raposo A7481 e Izaura do Belleus BJA 73. Neta materna de Everest.

Duquesa Cocho D´Água - LMT 90 - Vaca Gir PO - Nasc.: 23/06/2009. Filha de CA Guri B4812 e Prima LMT2. Neta materna de Bem Feitor Raposo A7481.

Brenda da Mackllani - MELM 20. Filha de Jerico do Belleus - BJA92 (Bem Feitor A7481) e Ismenia do Belleus BJA70 (Bem Feitor A7481). Controle leiteiro oficial ABCZ: 5.171 Kg em
365 dias.

Cris da Mackllani - MELM 44. Filha de Modelo TE de Brasília - B5213 e Malu do Belleus BJA155 (Bem Feitor A7481). Controle leiteiro oficial ABCZ: 5.982 Kg em 365 dias.

Donzela FIV Mackllani - MELM 125. Filha de ModeloTE de Brasília e Amira TE do Tari (Nobre TE CAL). Controle leiteiro oficial ABCZ: 7.500 Kg ajustado à idade adulta em 365 dias.
Galáxia de Módica - JDNM 002 - Vaca Gir PO - Nasc.: 23/03/2010. Filha de CA Guri e Beleza LMT 38. Neta materna de Bem Feitor Raposo A7481
                               ARTIGOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS



O GIR LEITEIRO HOJE

Atualmente, o Gir Leiteiro passa por um período de acelerado desenvolvimento. A pecuária leiteira de países tropicais necessita de opções que permitam uma exploração mais eficiente dentro de suas realidades econômica e ambiental. O Gir Leiteiro preenche, plenamente, esta lacuna. O interesse por animais ou sêmen da raça vem em crescente expansão, não só no Brasil, como em todo o mundo tropical. Uma prova disto foi à marca de 805.152 doses de sêmen vendidas no ano de 2008. Por outro lado, o Gir Leiteiro mostra-se como a raça preferencialmente utilizada em cruzamento com gado leiteiro europeu, contribuindo com leite, rusticidade, vigor e docilidade, características fundamentais para a produção econômica de leite.

Todos os anos são divulgados resultados de avaliações genéticas pelo Teste de Progênie, realizado pela parceria EMBRAPA/ABCGIL e apoio da ABCZ. Assim, são oferecidas novas opções ao mercado, em termos de reprodutores comprovadamente melhoradores para leite. Até o ano de 2009 já foram testados 186 touros, sendo a primeira raça leiteira brasileira e zebu do mundo com Touros Provados pela Progênie, avaliando a produção de leite, gordura, proteína, sólidos, células somáticas e as características de conformação e manejo para o cálculo da Capacidade Prevista de Transmissão (PTA). Existem mais 130 touros em processo de avaliação, com resultados a serem liberados a partir de 2010 a 2015.

A produção média do Gir Leiteiro (3.254 kg/305 dias) corresponde a mais de três vezes a média nacional (960 kg) e, o mais importante: leite obtido em gado adaptado às nossas condições climáticas e de manejo. A duração de lactação é de 307 dias (média diária = 12 kg de leite). Como se não bastasse, a raça, hoje, possui mais de 2000 vacas com lactações acima de 5.000 kg; existem mais de 500 com produções acima de 7.000 kg. Em Torneio Leiteiro já se alcançou 49 kg de leite/dia. Na análise de outros índices zootécnicos, a idade ao primeiro parto está em torno de 40 meses; apesar de mais tardia que as raças européias, fica evidente que neste item existe um reflexo direto do manejo após desmame das fêmeas. Isso pode ser comprovado pelo fato de que, em algumas propriedades com alimentação melhorada (pastejo rotacionado), este índice cai para 31 meses. Além disso, não é demais lembrar que a vida útil de uma vaca Gir Leiteiro é significativamente superior à de vacas européias, sendo comum animais com dez crias em atividade produtiva.

Outro aspecto interessante é a possibilidade da utilização de produtos machos para recria e engorda, possibilitando um ganho adicional para o produtor de leite. Na II Prova de Ganho de Peso realizada pela EPAMIG (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), parceria FINEP/EPAMIG/EMBRAPA/ABCGIL, oficializada pela ABCZ, machos Gir Leiteiro atingiram um ganho médio de 1,03 kg/dia, o que confirma a viabilidade econômica da recria.

Capacidade produtiva, associada à rusticidade, destacam o Gir Leiteiro como alternativa inteligente para o produtor de leite. O mercado exige qualidade a preços baixos. Por ser mais rústico, o Gir Leiteiro apresenta menores infestações de ecto e endoparasitas e menores incidências de doenças do que raças de clima temperado. Isto acaba determinando um menor uso de carrapaticidas, vermífugos e antibióticos, proporcionando um produto final (o leite), livre de resíduos; portanto mais saudável.
Animais resistentes e adaptados ao clima permitem sistemas de produção baseados na exploração de pastagens, possibilitando a redução dos custos de produção. Proporcionar viabilidade econômica para o produtor e oferecer ao consumidor um produto mais saudável é o papel do Gir Leiteiro na pecuária tropical.
Assim, a ABCGIL vem cumprindo seu papel de promover o constante melhoramento da raça, ampliando novas perspectivas no mercado internacional, inclusive estando presente em diversas Exposições Agropecuárias no país, participando de Torneios Leiteiros e de Julgamentos em pista.

APARÊNCIA GERAL:

1-  Racial: A cabeça deve apresentar perfil ultra-convexo, ser média, fina e seca, com a fronte larga e marrafa jogada pra trás, não podendo apresentar nimbure; chanfro reto, estreito e delicado; focinho preto e largo, úmido, com narinas dilatadas; lábios grossos e firmes, boca grande e olhos de formato elíptico, brilhantes e de pigmentação escura, protegidos por rugas da pálpebras superiores e cílios pretos. As orelhas de comprimento médio devem ser pendentes, começando em forma de tubo enrolada sobre si mesma, abrindo em seguida para fora, curvando para dentro na ponta e voltada para a face (“gavião”). Os chifres devem ser escuros, simétricos, grossos na base, saindo para baixo e para trás, de seção elíptica se dirigindo para cima e curvando para dentro, de preferência.

2– Pele e Pigmentação: Os pêlos devem ser finos, curtos e sedosos, vermelho e amarelo e suas variações, à exceção de totalmente brancos e pretos. A pele deve ser preta ou escura, o que lhe proporciona tolerância a incidência solar, devendo ser ainda solta, fina e flexível, macia e oleosa, sendo que no úbere e região inguinal deve apresentar cor rósea.

3 – Feminilidade: A vaca Gir Leiteiro deve apresentar ossatura forte e limpa. Quanto a angulosidade o animal deve ter formato triangular, visto de lado, de frente e por cima, com grande capacidade respiratória, cardíaca e digestiva, com garupa ampla.O Pescoço deve ser médio, leve, oblíquo, alto e bem inserido à cabeça e harmoniosamente implantado ao tronco, com musculatura pouco evidente, descarnado, no entanto, no bordo superior, a musculatura apresenta-se mais desenvolvida.A barbela deve ser média, enrugada, solta e flexível, começando bífida debaixo da ganacha.

4 - Dorso-Lombo: Deve apresentar a região dorso-lombo longilínea, tendendo a retilínea, ampla e forte. A linha dorso-lombar deve ser proporcional ao conjunto do animal, equilibrada quanto à horizontalidade e largura, comprida no dorso (correspondente às vértebras torácicas e sustentação do costado, abrigando pulmões e coração), larga no lombo (correspondente às vértebras lombares, abrigando o aparelho digestivo e útero gestante), seguindo com a bacia comprida e ancas largas e aparentes.

5 – Garupa: A garupa vem reunir vários aspectos: largura, comprimento e nivelamento, que irão refletir numa melhor ou pior conformação de pernas, pés e do úbere, bem como à facilidade de parto. Os íleos e ísqueos devem ser largos e espaçados, guardando as devidas proporções. Deve possuir um bom nivelamento de garupa, com inclinação entre íleos e ísquios (ângulo da garupa) de 200 a 300. O osso sacro não deve ser saliente.

CARACTERISTICAS FUNCIONAIS:

Capacidade Corporal - Cardio/Respiratório/Digestivo:

1 - Tórax: Deve ser amplo e profundo, devendo apresentarcostelas largas e longas, oblíquas e chatas, bem arqueadas, afastadas entre si, sem acúmulo de gordura, indicando grande capacidade cardio-respiratória.

2 – Capacidade Digestiva: O abdômen deve ser longo, largo, limpo e alto. Deve ser volumoso permitindo visualizar a forma de “barril”, indicando grande capacidade digestiva.

3 - Estrutura Corporal: Uma boa vaca produtora de leite deve ter altura e comprimento compatível com sua idade. O ideal são animais de tamanho mediano, pois são os mais eficientes em um sistema de produção a pasto.

• Flanco: Os flancos (vazio) devem ter pele fina e evidente e apresentar ligeira concavidade.

• Sistema Mamário:

1 – Úbere: Deve ser amplo, comprido, largo e profundo, apresentando grande capacidade de armazenagem de leite, volume compatível com a idade e estádio da lactação, fazendo pregas quando vazio. A consistência deve ser macia e elástica (glanduloso) e não fibroso (carnudo). Seu piso deve ser nivelado e não ultrapassar a linha do jarrete. Deve apresentar ainda proporcionalidade entre a parte anterior e posterior. Os quartos anteriores devem se apresentar avançados para frente e aderidos ao ventre e os quartos posteriores bem projetados para trás e para cima.

2 – Ligamento Central: Possue grande importância em vacas produtoras de leite. Deve ser forte e bem evidente, pois irá garantir a sustentação e integridade do úbere que deve estar bem aderido à região inguinal. Quando visto por trás, evidencia-se o sulco do ligamento suspensor central. Está diretamente ligado a longevidade do úbere e permanência do animal no rebanho.

3 – Quarto Posterior: Responsável por 60% da produção de leite. Deve ser amplo e volumo, com ligamentos fortes e bem aderidos na região inguinal.

4 – Quarto Anterior: Deve ser amplo e volumoso, com inserção suave no abdômen, possuindo ligamentos fortes e bem aderidos.

5 – Tetas: Devem se apresentar íntegras e simétricas, ter comprimento de 5 a 7 cm, diâmetro de ± 3,3 cm, espassadas entre si, centradas no quarto, verticais e paralelas, perpendiculares ao solo.

6 – Vascularização: Deve ser bem conformada e com bastante drenagem através de diversas veias aparentes, tortuosas, de preferência ramificadas e penetrando por dois ou mais orifícios, além de possuir, no abdome, veia mamária de grosso calibre.

• Sistema Locomotor:

• Membros Anteriores: Os membros anteriores devem ser de tamanho médio com ossatura forte; espáduas compridas e oblíquas, inserindo harmoniosamente ao tórax, o braço e antebraço com musculatura pouco evidente, com joelhos e mãos bem posicionados. O ângulo dos pés deve ser de aproximadamente 45o.

• Membros Posteriores: As pernas devem ser limpas,mas com boa cobertura muscular, não devendo apresentar culote pronunciado, com tendões e ligamentos evidentes. Vistos por trás, os membros posteriores devem ser bem afastados um do outropara dar lugar a um úbere volumoso. Deve possuir aprumos íntegros, com articulações fortes, angulação correta e jarretes bem posicionados. O ângulo das quartelas nos cascos deve ser de aproximadamente 45o.


DESEMPENHO DO GIR LEITEIRO

Em Setembro de 1980 foi fundada a Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro – ABCGIL, com o objetivo expresso de buscar o fomento da seleção da raça Gir na função para produção de leite através da utilização de métodos científicos.

Firmou-se então a parceria com a Embrapa Gado de Leite – CNPGL e, em 1985, iniciaram-se os trabalhos do Programa Nacional de melhoramento do Gir Leiteiro – PNMGL com o objetivo de promover o melhoramento genético da raça para produção de leite. Além da avaliação genética para volume de leite, o Programa disponibiliza informações para características de composição do leite, conformação e manejo, além da genotipagem dos touros para os alelos da kapa-caseína e beta-lactoglobulina, fornecendo assim aos usuários desta genética diversas ferramentas importantes para sua utilização, tanto na raça pura, quanto em cruzamentos com outras raças leiteiras.

Desde o princípio até os dias atuais o PNMGL vem passando por constante aprimoramento, incorporando sempre novas provas e aumentando o número de características avaliadas nas matrizes e reprodutores.

A constante evolução técnica é o principal objetivo do PNMGL que caminha em direção ao futuro buscando a sustentabilidade do Gir Leiteiro para a produção de leite em ambiente tropical, efetuando ações que se iniciam desde a pré-seleção dos futuros reprodutores, passando por todo o acompanhamento de suas progênies até chegar ao resultado final das provas.

É importante ressaltar a importância das provas de produção, os concursos leiteiros realizados nas exposições especializadas, onde os animais são submetidos a desafios nutricionais e de manejo para produção, exigindo a máxima expressão de sua genética. São nestas provas que podemos constatar de forma mais significativa à evolução da raça.

Um dado significativo dos critérios da seleção funcional promovida pelos selecionadores de Gir Leiteiro é a persistência da lactação. Esta persistência é fundamental em qualquer raça leiteira, pois viabiliza a exploração comercial desta atividade por um maior período de tempo, sendo sempre o grande desafio dos criadores da raça.

O grande diferencial do leite do Gir Leiteiro é a sua qualidade. Desde o início o PNMGL vem mensurando as características relacionas com a composição do leite da raça e com isso gerando avaliações genéticas.

As médias obtidas pelo PNMGL para composição do leite do Gir Leiteiro podem ser observadas abaixo:

·                     Gordura: 4,04%

·                     Proteína: 3,03%

·                     Lactose: 4,58%

·                     Sólidos totais: 12,81%

A idade ao primeiro parto é outra característica que também foi influenciada pelo PNMGL.  Paralelamente ao trabalho executado pelo PNMGL à ABCGIL sempre buscou identificar dentro do Gir Leiteiro animais que sejam bons produtores de leite. Desde 1998 a ABCGIL promove a realização de exposições de Gir Leiteiro buscando juntamente com técnicos especializados de outras raças bovinas leiteiras a identificação das formas ideais que caracterizam animais produtivos, culminando em 2009 com o modelo de vaca ideal da raça, o chamado “true-type”, que vem auxiliando criadores e técnicos na escolha dos animais mais adequados para produção.

FONTE: ABCGIL - http://www.girleiteiro.org.br

GIR LEITEIRO (Artigo divulgado pelo site CRIAR E PLANTAR)

GENERALIDADES
A raça gir leiteira originou-se na região de Gir, Península de Kathawar, na Índia, em 1953. A entrada das raças zebuínas no Brasil ocorreu em meados do século XVII até a década de 60; é provável que o gir tenha chegado por volta de 1906. A princípio foram importados animais da região do Rio Nilo, ao norte da África, em seguida da África Ocidental (Senegal, Guiné e Congo) e, finalmente da Índia.
No início das importações mais expressivas das raças indianas, destacou-se a atuação do criador brasileiro Teófilo de Godoy, que tendo feito várias viagens à Índia, entre 1893 e 1906, incentivou outros criadores.

CARACTERÍSTICAS
O gir leiteiro, como define o próprio nome, foi adaptado para maior produção de leite, índole natural da raça. A produção leiteira da raça é controlada oficialmente assim com genealogias registradas na ABCZ -Associação Brasileira dos Criadores Zebu; um controle independente distingue do gir de corte. Todo gir produz leite, mas o leiteiro está em processo contínuo aperfeiçoamento por várias gerações, com produções aferidas que permitem distinguir os animais pelo desempenho, não por indicativos subjetivos do que poderá ser ou produzir. O que determina o valor de um animal, de maneira a prever sua capacidade de melhorar o rebanho, é o conhecimento do nível de produção de sua linhagem, como bisavós, avós, pais, irmãos e filhos.

Os níveis de produção do gir leiteiro apresentam produtividade mais do que adequada para o clima brasileiro e condições de criação, existindo variabilidade genética capaz de sustentar um programa de seleção visando o melhoramento. A percentagem de gordura é alta (em torno de 5%). A persistência da lactação não é problema nestes rebanhos, com vacas produzindo leite além de 305 dias. Sua produtividade média (3.233 kg) torna possível manter o rebanho com níveis de suplementação mínima, com possibilidade de ser mantida apenas com manejo em pastagens melhoradas. No período da estação seca, as vacas não apresentam queda na produção de leite, desde que atendidas em termos de exigência nutricional mínima para seus níveis de produção. Os animais são extremamente dóceis, de boa índole e lida fácil, facilitando o esquema de criação confinada.

As vacas gir se adaptam facilmente à ordenha, mesmo aquelas mais velhas, que foram criadas no sistema de cria ao pé. O bezerro é facilmente criado, com aleitamento artificial usando mamadeira ou com acesso a um dos peitos durante ou após a ordenha. As vacas gir permitem, sem restrição, a utilização de ordenharia mecânica. O gir leiteiro expressa seu potencial produtivo com menos alimento e sofre menos com a restrição alimentar, pois sua exigência, seu índice de metabolismo e de ingestão de alimentos é mais baixo em relação às raças taurinas, sendo necessário menor reposição alimentar.

PADRÃO DA RAÇA

O gir leiteiro além de ser extremamente dócil, com aptidões para o leite e carne, caracteriza-se por apresentar perfil convexo e ultra-convexo, testa proeminente, com chifres laterais freqüentemente retorcidos, barbela desenvolvida e com pelagens das mais variadas, podendo apresentar pêlos brancos, vermelhos, amarelos e pretos em combinações muito variadas.

USO NO CRUZAMENTO

O gir leiteiro tem sido preferido para cruzamentos com as raças européias especializadas, tais como a holandesa, jersey e pardo-suiço, sendo utilizada, inclusive, na formação do mestiço leiteiro brasileiro, reconhecido como raça a girolando.

O gir mocho, bem como os demais mochos, devem ter sido originados a partir de cruzamentos de animais da raça gir com aqueles da raça mocha nacional existentes, sobretudo, em Goiás, que por sua vez tem suas origens ligadas aos primeiros animais taurinos introduzidos no país. Através de um processo de seleção, para as características produtivas do gir, acabou-se por modelar dois tipos distintos na raça, separando-o no sentido mais próximo do ideal para o gir carne ou gir leite. O gir não formou variedades diferentes na raça, mas sim aptidões de produção desiguais. Os criadores de gir leiteiro dão ênfase na seleção para o leite, enquanto que para o gir de corte está para as características raciais.

PRODUTIVIDADE DE LEITE

O gado gir leiteiro sob controle oficial apresenta produção média de 3.233 kg, índice que está 290% acima da média nacional. As médias das produções de leite de 15.846 lactações controladas pela ABCZ revelam avanços contínuos. De 1964 a 1977 houve ganho de 69,0%, em 13 anos, com aumento de 1.148 kg. Em 1988 apresentou aumento de 21 kg em relação a 1977; de 1988 a 1998 houve aumento de 410 kg na média das vacas, com ganho de 14,52%. O aparecimento nos rebanhos de vacas gir de elevada capacidade leiteira evidencia existência de potencial genético, chegando a 13.000 kg e produção de 44 kg.

MELHORAMENTO GENÉTICO

As possibilidades atuais e futuras da pecuária, com base no zebu, são inquestionáveis, dada sua importância na estrutura genética da população de bovinos e destaque dos rebanhos elite, havendo interesse de muitos países em utilizar este material genético. Aliado a isto, o melhoramento genético animal vem se modernizando aceleradamente no Brasil. Na bovinotecnia vem sendo implementados diversos programas comerciais com metodologia moderna de avaliação e de melhoramento genético. É a avaliação genética da funcionalidade, e não a forma do animal, que determina o preço dos reprodutores, do sêmen e dos embriões. Cada vez mais o mercado exige qualidade genética, avalizada pela tecnologia moderna e não apenas pela propaganda. Destaca-se a tecnologia moderna aliada a organização.

FONTE: http://www.criareplantar.com.br/pecuaria/bovinodeleite/raca.php?tipoConteudo=texto&idConteudo=982

GIR LEITEIRO: DEMANDA CRESCE E VALORIZA A RAÇA

Revista Balde Branco - (Artigo divulgado pelo site da ABCGIL)
Luiz H. Pitombo

A raça está valorizada, com uma demanda crescente de animais e de genética. Na pecuária leiteira é a expoente e mostra os resultados de trabalho integrado entre técnicos, pesquisadores e criadores. Não faz muito tempo que um dos zebuínos mais leiteiros que se conhece, o Gir, era relegado dentro das raças produtoras tradicionais. Nas exposições permanecia esquecido ou quase que escondido. Mas isto é coisa do passado. Hoje, animais da raça freqüentam mostras especializadas, são avaliados em torneios leiteiros e promovem leilões no luxuoso Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, sendo arrematados por lances elevados de novos e tradicionais criadores.

Um fator determinante para este reconhecimento da raça, que quase desapareceu no Brasil, foi a união de técnicos e selecionadores que acreditaram em seu potencial, garimparam os melhores exemplares e começaram a estabelecer o PNMGL-Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, com a meta de desenvolver um tipo mais funcional e moderno de animal. Este trabalho, que envolve vários parceiros, tem à frente a Embrapa Gado de Leite e a ABCGIL-Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro.

A raça ganhou novo perfil com a colocação no mercado de sêmen de touros provados no leite e foi alavancada pelos bons resultados de sua cruza com a raça Holandesa formando o Girolando, para onde vai a maioria do seu sêmen. Por outro lado, selecionadores e produtores passaram a manejar melhor seus animais dando condições para expressarem seu potencial produtivo.

No início do PNMGL, em 1985, a média de produção dos rebanhos acompanhados era de 2.000 kg de leite por lactação. Atualmente, animais nascidos em 2006 apresentam média próxima de 3.500 kg, sendo cada vez mais comum se deparar com vacas acima dos 10.000 kg de leite.

Dados da Asbia-Associação Brasileira de Inseminação Artificial mostram que, em 1997, quatro anos após a apresentação dos primeiros touros provados, foram comercializados no País 186 mil doses de sêmen de Gir Leiteiro, o que representava 7% de todas as raças leiteiras. Em 2007, este volume chegou à 667 mil doses com um crescimento de 266%, enquanto no conjunto das raças a evolução foi de 54%, o que fez sua participação subir para 18%. Com algumas exceções, ela se manteve ao longo dos últimos anos como a segunda raça leiteira em volume de vendas, superada só pela Holandesa.

Já na exportação, ela divide a preferência com a Girolando. Segundo a Secex-Secretária de Comércio Exterior, em 2007 foram enviadas ao exterior 163 mil doses de sêmen de diferentes raças, e em 2008, com dados acumulados até outubro, 245 mil doses. Pelos cálculos da Brazilian Cattle Genetics, entre 70% a 80% são da raça zebuína e de sua cruza. A Venezuela é um dos países que aposta firme na genética brasileira e tem igualmente importado doadoras e reprodutores. A meta é estabelecer um núcleo de seleção custeado pelo governo. Colômbia, Costa Rica, México, Egito e Senegal também estão de olho na raça.

Atentos às oportunidades e ao implemento da linhagem leiteira do Gir, novos e tradicionais criadores usam intensamente fecundação in vitro (Fiv) e a transferência de embriões (TE) para multiplicar os animais de qualidade, aumentar a pressão de seleção e a oferta de animais. Como reflexo do interesse que desperta, o número de integrantes da ABCGIL quase que dobrou em 2008, chegando a perto de 270 associados. Mas dentro deste cenário, existem desafios a serem vencidos, como um rebanho ainda pequeno frente à crescente demanda interna e externa, a necessidade de se ampliar os controles leiteiros oficiais, o número de matrizes puras inseminadas e de participantes do PNMGL. Há também quem veja com ressalvas a escalada de preços dos animais e a busca de produções muito elevadas em condições que fogem ao cotidiano das fazendas e que se tornam anti-econômicas.

Ordem é disseminar benefícios - Embora existam no Brasil propriedades com excelentes níveis de produção, a média nacional fica abaixo dos 1.500 kg de leite/vaca/ano. A partir desta constatação, Silvio Queiroz Pinheiro, presidente da ABCGIL, defende uma mudança na mentalidade destes produtores com a sua profissionalização, implementando o gerenciamento, tecnologia e a genética animal.

Neste último aspecto, diz que o Gir Leiteiro possui um trabalho de sucesso e tem muito a contribuir, com a raça dispondo de um amplo espaço para se expandir. Com ela, diz que é possível se produzir leite a pasto com menos ração e gastos no controle de parasitas, resultando num custo adequado.
Para sua divulgação, o dirigente conta que a ABCGIL está adiantada em conversas com entidades de extensão rural e começa discutir com a Embrapa Gado de Leite a possibilidade de levar a raça e seu sêmen para fronteiras pecuárias como as de Rondônia e Acre. “Queremos aumentar nossa base, principalmente em áreas tropicais, passando para 800 ou 1.000 fazendas colaboradoras do PNMGL”, diz com entusiasmo. Hoje elas são perto de 450 entre rebanhos puros e mestiços. Para 2009, comenta que se exigirá mais envolvimento dos integrantes.

Pinheiro destaca que a ABCGIL estimula a realização de exposições e criou em 2008 um ranking, onde uma das exigências é a organização de torneios leiteiros. Técnicos da associação também estão envolvidos num projeto para o estabelecimento de uma ‘vaca-modelo’ em termos fenotípicos da raça, como tamanho e angulosidade. “Temos atualmente exemplares maravilhosos”, avalia. Na seleção, o dirigente aponta que se busca animais de melhores úberes e tetos, que sejam equilibrados em seus aprumos, com volume de leite, bons níveis de sólidos, além de persistência na lactação. Os animais precisam ser férteis e dóceis.

O crescimento da raça, sua valorização e o forte movimento em seus leilões, segundo Pinheiro, são reflexo do avanço genético obtido e da importância do Gir e sua rusticidade para a pecuária leiteira tropical. Ele se diz satisfeito com os resultados e com as perspectivas existentes. Sobre leilões com preços muito elevados, considera que são naturais entre aqueles que desejam estar no topo da pirâmide, buscam os melhores animais e mais caros. “São bons para divulgar a raça”, indica.

Base de seleção da raça - A população de Gir Leiteiro no País é estimada entre 22.000 e 25.000 mil animais, dos quais 12.000 a 15.000 são vacas. Em sua quase totalidade, estes rebanhos participam ou são acompanhados pelo PNMGL, que igualmente atua em outros projetos de melhoramento da raça (GirGoiás e Núcleo Moet). Já foram incluídos nas provas 322 touros, sendo que até 2008 passaram por avaliação 167 animais. Revelaram-se positivos 96, acumulando-se perto de 50.000 lactações analisadas, tanto em rebanhos puros como cruzados.

Atualmente, de 20 a 30 reprodutores entram em avaliação por ano, contra apenas 6 a 8 de antes. Além do acompanhamento da progênie, nos rebanhos puros é coletado sangue para a extração do DNA para estudos na área de genética molecular e de outras medidas. Em 2005, foi apresentado o primeiro sumário com marcadores moleculares para capa caseína. Outros estão em avaliação (resistência a doenças, produção, proteína e gordura), com boas possibilidades de serem incluídos no sumário de 2009.
“O PNMGL, apesar de pequeno, utiliza toda tecnologia disponível no mundo”, ressalta Rui da Silva Verneque, coordenador do programa e chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Gado de Leite. Ele explica que a seleção está centrada no volume de leite, mas que igualmente apresentam avaliações para proteína, gordura, sólidos e lactose, além de células somáticas e características lineares, como tamanho, altura, cascos e úbere. Para breve, diz que será estabelecido um índice que combine várias características econômicas.

Além dos ganhos em produção nos rebanhos puros, Verneque aponta que houve um aumento na duração da lactação. Vacas que pariram entre 1970 e 1998 apresentavam uma lactação média ao redor de 270 dias, mas desde 1999 houve um crescimento tendendo para a média atual de 289 dias. Foram detectadas reduções no intervalo médio entre partos, que passou de 517 dias nas fêmeas nascidas em 1970 para 466 dias para as nascidas em 2002, mas ainda há o que reduzir.

A média de idade ao primeiro parto, tomando por referência o mesmo período, reduziu-se em cerca de 4 dias ao ano. No tocante aos constituintes do leite, eles cresceram em função do aumento da produção de leite em si e não do aumento dos teores. Os percentuais médios das vacas nascidas entre 1994 até 2002 estão em: 4,04% para gordura, 3,03% para proteína, 4,58% para lactose e 12,81% para o extrato seco. A contagem de células somáticas média para estes mesmos animais é de 583.000/ml.

Verneque não vê problemas significativos de consangüinidade dentro da raça no Brasil e nem a necessidade de importações, mesmo porque afirma que “temos o melhor Gir Leiteiro do mundo, com o trabalho de seleção em franca expansão”. Como o rebanho é ainda pequeno e por isso tem preços elevados, o pesquisador indica seu uso em cruzamentos com raças especializadas, como a Holandesa, sugerindo a meio-sangue como a mais adequada para a maioria das fazendas. Para os que não trabalham com bezerro ao pé, recomenda o uso de graus mais elevados de sangue das raças taurinas. “Os zebuínos são muito amorosos com suas crias e sua ausência interfere na produção”, conta.
Não é estratégia de marketing - “O Gir Leiteiro vive um momento próspero realista, pois chegou a este ponto pelo trabalho dos selecionadores, entidades, Embrapa... É um crescimento sustentado e não de ações de marketing”, afirma Eduardo Falcão de Carvalho, da Estância Silvânia, em Caçapava-SP. Ele é detentor de um plantel com 46 anos de seleção e foi por dois mandatos presidente da ABCGIL.

Além da qualidade dos animais, ele reputa o crescimento nos valores a uma oferta abaixo da demanda, mesmo com o uso da Fiv e TE . Carvalho considera mais crítica a situação para o mercado externo, onde aponta tanto a falta de animais como de protocolos sanitários entre países. No Estado de São Paulo, diz que a raça vai muito bem e com crescimento no número de criatórios. “São rebanhos de seleção menores que estão ganhando dinheiro, numa região de terras e custo de mão-de-obra elevados”, salienta.

Na Bahia e em Sergipe, a linhagem leiteira também cresce, como atesta Joaquim Souto, da Fazenda Taquipe, em São Sebastião do Passe-BA. Ele preside o Núcleo de Criadores de Gir desses estados, fundado em 2003 com 13 afiliados e que hoje está com 35. Diz que a ênfase na região está nas fêmeas e na produção de leite, e com isso cresce a demanda pelos tourinhos Gir Leiteiro. “Nas propriedades, são comercializados entre R$ 3.000 a R$ 5.000, enquanto que as novilhas saem por cerca de R$ 8.000”, revela. Também comenta que se eleva o número de criadores de Girolando que investem no Gir Leiteiro, como ele próprio, que na nata do seu criatório Gir insemina com touros puros provados e nas demais parte para meio-sangue com o Holandês para a venda. Souto lembra com satisfação que passou para a ordenha mecânica um lote de fêmeas jovens Gir Leiteiro de sua fazenda para agilizar o trabalho. “A adaptação foi surpreendente”, avalia, explicando que mantém os bezerros por perto presos ao cabresto.

As centrais CRV Lagoa, ABS Pecplan e Alta Genetics são as que mais atuam com o Gir Leiteiro. Henrique Brinckmann, gerente de negócios de leite da primeira, informa que as vendas da raça têm apresentado um grande crescimento, especialmente entre os criatórios puros, e que a perspectiva é de continuar a crescer em 2009. Os preços das doses têm se mantido estáveis na central.

ENTRE O TRADICIONAL E O NOVO

Entre as fazendas pioneiras que deram importante contribuição para o Gir Leiteiro estão as mineiras Brasília, em Ferros, e a Calciolândia, em Arcos. A primeira, capitaneada por Rubens e Flávio Peres, tem mais de 50 anos de seleção e um total de 500 animais. A média do rebanho é de 9.300 kg de leite em 350 dias, mas 10 vacas estão acima de 15.000 kg. Em seu grupo de campeãs está “Setiba”, com 18.206 kg em 365 dias. No leilão de outubro da propriedade, a média das fêmeas ficou em R$ 50.000, das prenhezes R$ 30.000 e dos tourinhos R$ 10.400. A média geral atingiu R$ 35.000.

Flávio considera que a expansão da raça vem se dando de maneira adequada e boa do ponto de vista técnico. Existe resposta positiva na seleção e afirma: “Em qualquer região tropical do Planeta e onde as raças européias não vão bem, a tendência é de o Gir Leiteiro dominar”. Mas como outros, reforça a necessidade de se continuar a trabalhar com credibilidade e com o controle leiteiro oficial. Ele conta que hoje já se conhece e se ensina mais sobre o zebu leiteiro nas universidades, mas que ainda existe um déficit.

Na Calciolândia, de Gabriel Donato de Andrade, a seleção da raça é realizada há mais de 40 anos. São 1.200 cabeças registradas, com média de 4.000 kg de leite em 300 dias, sendo que os animais são mantidos a pasto o ano todo, já que na seca dispõe de irrigação. No plantel existem animais que desafiados para torneiros leiteiros dão de 8.000 kg a 9.000 kg. Uma das vacas top é “Juliana”, com 11.000 kg na lactação.

Segundo Jordane José da Silva, gerente da propriedade, na seleção, além de precocidade e volume de produção, se busca melhorar os constituintes do leite. Os teores de proteína estão entre 3,8% e 3,9%; os de gordura, de 4,2% a 4,5%, e de sólidos totais, 12,5%. Ele conta que recebe pelo leite de Gir um adicional de 6% a 8% a mais do que o das Girolandas. Em termos de comercialização, Silva diz que 2008 foi excepcional. Em seu leilão virtual a média foi de R$ 25.000 e tem comercializado cerca de 250 tourinhos ao ano pela média de R$ 5.500.

Um remate de 2008 que teve muito sucesso foi o 1º Elite Gir das Américas, realizado em novembro no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, numa promoção de Jorge Sayed Picciani e filhos. Selecionadores tradicionais de Nelore, há quatro estão igualmente com o Gir Leiteiro na Fazenda Monte Verde, em Uberaba-MG. No evento, que teve média geral efetiva de R$ 120.000, estavam representações da Venezuela, Colômbia, Bolívia e México.

Felipe, filho de Picciani, explica que na opção pela raça foi determinante a confiança no grande mercado existente para ela nos trópicos. O plantel atual da fazenda é de 200 vacas, dentre as quais 40 são doadoras. Perto de 300 animais estão em cria e existem 400 receptoras prenhas. Quanto ao crescimento do plantel, diz que ainda não pensa em limites e que a meta é ofertar tanto animais de seleção como comerciais. Em seus projetos, para daqui a 3 ou 4 anos, está a instalação, em Goiás ou Tocantins, de um criatório para 2.000 vacas Girolandas.

ZEBU LEITEIRO MELHORADO

Considerada uma das raças mais antigas da Índia, o Gir tem seu criatório puro concentrado nas regiões de Baroda, Rayputana e nas montanhas de Gir. São animais identificados em sua origem como de aptidão leiteira e de trabalho, nesse país que tem restrições religiosas ao consumo da carne bovina. No Brasil, sua introdução aconteceu através de sucessivas importações iniciadas logo nos primeiros anos do século passado, com o maior e último desembarque, com perto de 153 animais, ocorrendo em 1962.

Até os anos 60 era uma raça zebuína numerosa no País e muito apreciada por suas características morfológicas, em detrimento da produção, como era a mentalidade predominante entre os pecuaristas da época. Também existem linhagens classificadas de dupla aptidão, corte e leite. Foi utilizada para a formação de outras raças como a Indubrasil, Girolanda e a Brahman nos Estados Unidos, esta com animais oriundos do Brasil.

Mas desde o início, alguns técnicos e criadores acreditaram e começaram a seleção da raça para o leite. Como marcos desta trajetória pode-se apontar o estabelecimento pelo poder público, na década de 30, do Posto de Criação João Pessoa, em Umbuzeiro-PB, e da Fazenda Experimental Getúlio Vargas, em Uberaba-MG. Dentre os criatórios particulares pioneiros de Gir Leiteiro, estavam nas décadas de 40 e 50 os de Francisco Figueira Barreto, Contentino Jacinto, Gabriel Donato de Andrade, João Batista Figueiredo Costa, Randolfo de Mello Resende e Rubens Resende Peres.

Com o trabalho de melhoramento genético, o Gir Leiteiro ganhou reconhecimento nacional e internacional, com os próprios indianos vislumbrando a qualidade do plantel aqui existente. Outros países, especialmente os latino-americanos, importaram e importam animais selecionados no Brasil, que detém, atualmente, o maior rebanho apurado da raça no mundo.

FONTE:http://www.baldebranco.com.br/atual.htm

22/11/2010 - ABCZ REGISTRA PRIMEIROS CLONES DA RAÇA GIR.

Laura Pimenta

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) registrou no final do mês de outubro, os dois primeiros animais da raça gir obtidos através da técnica de Transferência Nuclear, popularmente conhecida como clonagem. Os registros foram realizados na fazenda Brasília, localizada próximo ao município de São Pedro dos Ferros/MG. Na oportunidade, foram registradas duas bezerras, com pouco mais de 60 dias de idade, clones da matriz Luzíada, reconhecida campeã em pista e em torneios leiteiros. As bezerras (Luzíada de Brasília TN1 e Luzíada de Brasília TN2) foram registradas pelo técnico da ABCZ João Eudes Lafetá Queiroz. A empresa que produziu os clones foi a Cenatte.

Segundo Flávio Lisboa Perez, diretor administrativo da Fazenda Brasília, a matriz Luzíada foi escolhida para doar material nuclear para dar origem aos clones por ser um dos maiores valores genéticos da fazenda Brasília, primeiro pela excelente produção e em segundo pelo fato de suas progênies terem superado as qualidades da matriz. "Esperamos que estes dois animais transmitam a seus descendentes as mesmas qualidades da Luzíada. Esta vaca é mãe de grandes matrizes gir leiteiro, entre elas, Surpresa, Deusa, Estreia e União de Brasília, todas elas campeãs nas pistas de julgamento e em torneios leiteiros.
O primeiro clone registrado pela ABCZ foi da raça nelore. A fêmea Divisa Mata Velha TN 1, foi registrada aos três meses de idade, no dia 01 de dezembro de 2009.

Os critérios para a concessão do registro foram definidos em 2007 por uma comissão técnica formada por pesquisadores de várias universidades e centros de estudo. Algumas das exigências é a obrigatoriedade do doador nuclear ser portador de registro genealógico de nascimento ou definitivo.

FONTE: ABCGIL http://www.girleiteiro.org.br/novo/?noticiasDetalhe,172,1

Avaliação Genética de Bovinos Leiteiros

Lenira Elfaro Zadra

O QUE É AVALIAÇÃO GENÉTICA?

Avaliação genética é um processo no qual o pesquisador ou técnico usa dados já coletados de várias características de interesse econômico para obter a predição dos valores genéticos dos animais. Para tal são aplicados modelos e metodologias de maneira que se consiga agregar o maior número de informações dos animais, para a obtenção dos valores genéticos de forma mais acurada possível.

POR QUE FAZER AVALIAÇÃO GENÉTICA?

Porque a avaliação genética vai determinar quais as melhores vacas/touros do rebanho para que o criador possa realizar a seleção. Deve ficar claro para os criadores que a avaliação não é o ponto final de um programa de melhoramento e sim, o processo de seleção, que vai permitir que os melhores reprodutores transmitam seus genes para as gerações seguintes.

QUAIS INFORMAÇÕES SÃO FORNECIDAS APÓS A AVALIAÇÃO GENÉTICA?

A avaliação genética proporciona, para todos os animais do banco de dados  das associações, ou do rebanho, caso seja apenas um rebanho, os valores genéticos dos animais para as características que fazem parte do programa de melhoramento, como por exemplo, produção de leite, gordura e proteína, contagem de células somáticas ou mastite, facilidade de parto, tempo de ordenha, temperamento, características de tipo funcional, e outras.

O QUE É VALOR GENÉTICO?

Valor genético é a parte do valor genotípico, que pode ser transmitida dos pais para os filhos. O valor genético é um valor obtido nas avaliações, que diz respeito à superioridade genética de um animal em relação à base, ou seja, o zero. Os animais podem ser, quanto ao seu valor genético, positivos (ou superiores) ou negativos (inferiores) em relação aos animais da base, cujo valor genético é zero. Indica se as filhas de um reprodutor são em média, superiores às filhas dos demais, considerando as mesmas condições ambientais, ou seja, as mesmas oportunidades de expressar o seu potencial. A unidade do valor genético é a mesma da característica avaliada, por exemplo, kg, %, escores, etc.

DEP OU PTA SÃO A MESMA COISA QUE VALOR GENÉTICO?

A DEP (diferença esperada na progênie) ou PTA (habilidade provável ou prevista de transmissão) correspondem à metade do valor genético e, como já diz o próprio nome, servem para comparar e classificar animais. Assim, por exemplo, uma PTA de 300 kg para produção de leite indica que, se o touro for usado numa população com nível genético igual ao usado para avaliá-lo, suas filhas produzirão em média 300 kg por lactação a mais do que a média do rebanho, decorrente do uso daquele touro. Considerando-se um touro A com PTA de 300 kg e outro touro B, com PTA de -100 kg, espera-se que, em acasalamentos ao acaso, as filhas do primeiro touro produzam, em média, 400 kg a mais de leite do que as filhas do segundo touro.

O QUE É BASE GENÉTICA?

A base genética é o zero. Varia de acordo com o modelo estatístico empregado para a avaliação e de diversas características dos dados. A base pode se escolhida de forma arbitrária como, por exemplo, a PTA de um determinado touro; a PTA média das fêmeas nascidas em determinado ano; e outros. Ela pode ser fixa ou móvel (quando muda após determinado número de anos). Como as bases de cada programa de avaliação são diferentes, assim como a estrutura dos dados, não é possível comparar os valores genéticos de animais de raças diferentes e de animais avaliados em diferentes programas de avaliação.

O QUE É ACURÁCIA DE UMA PROVA?

A acurácia, também conhecida como repetibilidade ou confiabilidade do valor genético é uma medida de associação entre o valor genético predito de um animal e seu valor genético real. O seu valor varia de 0 a 1 ou de 0 a 100% e, quanto mais próxima de 1 ou 100%, maior a confiabilidade ou seja, maior é a confiança que se deve depositar no valor genético predito do animal. O valor de confiabilidade depende da quantidade de informação usada para avaliar o animal, incluindo dados do próprio indivíduo, de suas filhas e de outros parentes, e da distribuição dessas informações em diversos ambientes ou rebanhos. Além disso, o valor da herdabilidade da característica contribui para o aumento da confiabilidade. Uma característica de maior herdabilidade tem maior confiabilidade. A acurácia deve ser usada como uma medida de risco e permite tomar decisões sobre a intensidade de uso de um determinado reprodutor.

O QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER A AVALIAÇÃO?

A informação de qualidade é o principal gargalo para a realização das avaliações genéticas no Brasil. Destacamos aqui que o trabalho do produtor, junto às associações é primordial para a qualidade das avaliações. A qualidade da informação determinará a qualidade da avaliação genética, a magnitude do ganho genético e o retorno econômico do produtor.

Seguem abaixo algumas das informações necessárias para a realização das avaliações genéticas:

- informações de pedigree (pai e mãe), possibilitando a identificação de todo o parentesco entre os animais do banco de dados.

- informações de desempenho e datas de ocorrência: data do nascimento, do parto, ordem do parto, data dos controles leiteiros, número de ordenhas, produções de leite em cada controle, características relacionadas à qualidade do leite (gordura, proteína, células somáticas), data da secagem e motivo da secagem.

Motivo da secagem:

Exemplos: 1- normal; 2- baixa produção; 3- morte do bezerro; 4 doenças;

5- morte da vaca; 6- venda do animal.

- outras informações que o proprietário pode fornecer: ocorrência de mastite clínica e outras doenças; grau de dificuldade dos partos; grupos de manejo; tratamentos preferenciais (por exemplo, uso de BST).

QUAIS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELO MELHORISTA PARA A REALIZAÇÃO DAS AVALIAÇÕES GENÉTICAS?

- baixa adesão dos criadores ao controle leiteiro oficial;

- quantidade e qualidade da informação;

- alto custo do controle / falta de estímulo por parte do criador em participar, por não ver o retorno econômico;

- controle seletivo, ou seja, o criador só coloca os melhores animais em controle e isso provoca vícios no momento de estimar os valores genéticos dos animais do Grupo de contemporâneos;

 - problemas relacionados à falta/omissão de informação, por exemplo, tratamentos diferentes, que nós chamamos de preferenciais. Por exemplo, tratar algumas vacas com mais concentrado porque elas irão para a exposição; uso de BST, etc.

SUMÁRIO DE TOUROS ABCZ/UNESP?

É a Avaliação genética de touros Gir, aptidão leiteira, numa tentativa da ABCZ em proporcionar aos criadores de Gir, um retorno das informações coletadas pelo serviço de controle leiteiro. Estamos no 5º. Sumário, procurando contribuir com a raça Gir e melhorar a estrutura dos dados, o que trará benefícios a todos. O número de animais avaliados vem aumentando consideravelmente com o passar dos anos. Muito há que ser feito, mas o trabalho da ABCZ junto aos criadores tem sido primordial, no sentido de convencê-los das vantagens da inclusão de todos os animais da fazenda no controle leiteiro, inclusive as vacas de primeira lactação, para a qualidade das avaliações genéticas. A inclusão de informações de outras características no controle tem sido estudada (por exemplo, características de conformação e temperamento) e no futuro, quem sabe, avaliação genética para a persistência da lactação. Os produtores, cujas vacas participam do controle leiteiro oficial, devem receber, anualmente, as avaliações de suas vacas, o que deve agregar valor na venda de seus animais; machos e fêmeas e também, auxiliar no processo de seleção.

Lenira Elfaro Zadra é zootecnista e pesquisadora científica da APTA - SAA/SP, na área de melhoramento genético animal.

FONTE: http://www.zebuparaomundo.com/zebu/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=542

Quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

BARBANTE TE DE KUBERA - MORRE UM DOS PRINCIPAIS TOUROS DO GIR LEITEIRO

Barbante TE Kubera, grande melhorador da raça faleceu ontem na Fazenda Terras de Kubera, em consequência de sua idade avançada. Era filho de Benfeitor Raposo da Cal na magnífica EFALC Nata Lageado. Touro TOP para correção de sistema mamário associado a muito leite em sua progênie, 10º maior PTA leite da edição 2013 do Sumário ABCGIL/EMBRAPA. Touro TOP para correção de Sistema Mamário associado a Muito Leite em sua Progênie, Barbante um dos principais touros da raça Gir Leiteiro, se consagrou como o grande pai de touros em 2013, seus filhos se provaram no leite, posicionando entre os Tops do Sumário EMBRAPA/ ABCGIL: quatro filhos Provados entre os TOP 10 no 21º Grupo do Sumário 2013; pai de Facho, Faraoh e Fargo.

FONTE: http://www.altagenetics.com.br/novo/noticias/Ler.aspx?nID=1381

Terça, 08 de Outubro de 2013

TEATRO DA SILVÂNIA MORRE APÓS COMPLETAR 15 ANOS

Uberlândia (MG) – O prestígio do touro Teatro da Silvânia não é puramente um teatro. Ficou provado agora com a morte do animal: várias publicações no facebook dão conta da morte de Teatro e os comentários são sempre positivos. O site da ABS, onde Teatro comercializa sêmen, publicou hoje (08/10) uma pequena matéria sobre a morte do animal, ao que parece foi natural. Segundo Klaus Hanser de Freitas, gerente de produto leite, “um mês atrás ele produziu sêmen, depois de alguns dias começou a apresentar dificuldade para andar, levantar agora depois de deixar sua marca na ABS Pecplan, Estancia Silvânia e na pecuária nacional, ele descansou”. Teatro era filho do touro Espantoso na vaca Efalc Nata Lageado, mais conhecida como Nata da Silvânia, cuja lactação oficial é de 15.126 quilos de leite. Então, era bisneto do touro Krishna Sakina DC, ou Krisninha, também conhecido por 6666. Nasceu no dia10 de maio de 1998 e foi provado no teste de progênie da ABCGIL/EMBRAPA e no sumário de touros da ABCZ/UNESP.A ABS informa também que o touro coletou mais de 200 mil doses de sêmen convencional e mais de 25 mil doses de sêmen sexado de fêmea. Teatro é o touro gir leiteiro preferido dos produtores de girolando, raça onde tem um grande número de filhas campeãs de pista e torneio leiteiro, assim como no gir leiteiro também.

FONTE: http://www.portaldogir.com/site/noticias.php?tla=2&cod=2326

13 de dezembro de 2012       

NA MORTE DE JAGUAR, UMA HOMENAGEM ÀS SUAS FILHAS

Uberaba (MG) – Morre aos 13 anos de idade o touro Jaguar TE do Gavião (Uaçaí Jaguar X Umidade da Cal). A morte foi no dia 11 de dezembro de 2012. Touro é cria de Carlos Caldeira Brant e pertencia ao seu criador em condomínio com Eduardo da Costa, que o comprou 50% do animal em noite memorável durante a Expozebu de 2009, em Uberaba.Naquela histórica madrugada, 8 de maio de 2009, que acabou se transformando numa grande festa, o criador Eduardo da Costa, que não estava no recinto, comprou por telefone, 50% do até então touro mais caro da raça gir por R$ 660 mil. Até aquele dia, Eduardo da Costa ainda não era criador de gir leiteiro e Jaguar era o 2º do ranking. Jaguar TE do Gavião, neto do grande Jaguar “Velho”, nasceu no dia 22 de março de 1999, na fazenda Gavião, de Carlos Caldeira Brant, em São Pedro do Suaçuí (MG), uma minúscula cidade mineira distante 300 km de Belo Horizonte e que em 2010 tinha pouco mais de 5 mil habitantes. Uma das Formas de homenagear o touro é mostrar o desempenho de sua progênie. Jaguar possui varias filhas top no gir leiteiro...

FONTE: http://portaldogir.com/site/destaques.php?tla=2&cod=1986

25 de outubro de 2011

MORRE C.A. SANSÃO

O reprodutor da raça Gir Leiteiro C.A. Sansão, raçador que integra a bateria da central de genética CRV Lagoa, faleceu nesta sexta-feira, 21. O exemplar foi hexacampeão do ranking de touros da ABCGIL/Embrapa (2005, 2006, 2007, 2008, 2010 e 2011) e tetracampeão do Sumário ABCZ/UNESP. O reprodutor, de propriedade de Joaquim José da Costa Noronha (Kinkão), nasceu em 10 de março de 1996, na Fazenda Terra Vermelha.
CA Sansão foi o primeiro e único touro Gir Leiteiro que conquistou o troféu Palheta de Ouro, título concedido pela CRV Lagoa em agosto, quando a Central completou 40 anos. O troféu é oferecido aos reprodutores que atingem a marca de 250 mil doses produzidas. A empresa continuará comercializando sêmen convencional e sexado de fêmea do reprodutor.

FONTE: http://www.mercadodogado.com.br/ver_noticia.php?not_codigo=48&titulo=Morre%20C.A.%20Sans%C3%A3o